Quase sem querer.

Eu tenho tantos sonhos, digo tantas palavras, escrevo tantas coisas, rio, choro e inteiramente eu me devoro. Eu me apavoro, me contradigo, me confundo, me afundo, desobedeço, desapareço, tenho crises, me escondo, mas completamente me devoro. Eu acredito em mim, eu sou assim, com um começo, meio e sem fim. Riem de mim, mas eu não ligo mesmo..porque seu eu estiver realmente a fim, eu pago o preço.Tenho tanto e não mereço, não tenho nada...mas disso eu me esqueço. A vida é a vida, não me confundo com ela, mas o que eu gostaria mesmo de entender é se ela é triste ou é bela. Eu já não sei mais o que eu estou tentando fazer, mas por enquanto isso é tudo que tenho a dizer. Não me importo quantos perderão seu tempo para ler, mas o que me deixa mais feliz é que tudo que eu sempre quis, eu posso fazer, simplismente escrever. Não me conformo com a estupidez humana, com o sarcasmo, ignorancia, prepotencia e arrogancia. Adoro a delicadeza, subtileza, inteligencia, compreensão e o amor. Ah! o amor tem lá seus misterios, meio sombrio e sincero..talvez seja por isso que temos tanta dificuldade em cutua-lo, ele nos faz enxergar a verdade, sentir a pureza, mas nem sempre a verdade é o que queremos..e o amor é adepto da pura sinceridade, então, dá-se origem a maldade, mas isso não me desperta para realidade. E nada disso importa! Aos olhos de quem somente me enxerga sou uma maluca, ao olhos de quem me conheçe...continuo sendo uma maluca, mas uma maluca com conceitos e para mim sou tudo que dizem e um pouco menos. E aqui mais um cliche do mercado...quanto mais eu me imploro sobre os restos da memória, vorazmente eu me devoro.